segunda-feira, 29 de agosto de 2011

1. O que você sabe sobre os Cadiuéu ou Kadiueu?
R: Sei que eles são descendentes dos famosos Mbaya-Guaicurus, "Índios Cavalheiros do Pantanal", famosos no passado por terem sido excelentes guerreiros.

2. Fale sobre seu trabalho com o barro.
R: Os padrões dos grafismos usados pelos Terena são basicamente o estilo floral, pontilhados, tracejados, espiralados e ondulados.

3. Como eles conseguem as cores que usam nas pinturas de suas peças de cerâmica? Fale sobre elas
R: Usam em seus trabalhos argilas de diversas cores dependendo da região

4. Até onde chegou a fama dos grafismos dos índios Cadiuéu?
R : A fama dos grafismos dos índios Cadiuéu já chegou à Europa. Em 2000 o escritório "Brasil Arquitetura" de São Paulo, dirigido pelos arquitetos Marcelo Carvalho Ferraz e Francisco de Paiva Fanucci , venceu uma concorrência internacional para a recaracterização do bairro "Gelbes Viertel" em Hellesdorf, Berlim.

5. Como é atualmente o artesanato Terena?
R: A alternativa atual do artesanato Terena, como meio de subsistência, se dá, principalmente, através do barro, da palha, da tecelagem - atividades que representam um nítido resgate de sua arte ancestral indígena.

6. Quais são as regras das mulheres terenas quando vão trabalhar com a cerâmica?
R: 1. Em dia que se vai fazer cerâmica não se vai para a cozinha. Interdito com base que: “o sal é inimigo do barro”.
2. Não trabalham com barro quando estão mestruadas.
3. Não trabalham durante a lua nova.

7. Como é o grafismo dos índios terena?
R: Os desenhos gráficos dos Cadiuéu influenciam bastante os trabalhos de estilistas, pintores e outros artistas de Mato Grosso do Sul. Nas lojas de Campo Grande, capital do estado, é comum encontrar os mais variados objetos ostentando símbolos artísticos dos indígenas.

8. O que você sabe sobre Lídia Baís?
R: Lídia Baís viveu entre 1901 e 1985. Seu pai, Bernardo Franco Baís, foi um dos fundadores da cidade e comerciante de sucesso. Após passar por vários internatos, a moça acabou indo morar no Rio de Janeiro para estudar pintura com Henrique Bernadelli, em 1926.Lídia Baís viveu entre 1901 e 1985. Seu pai, Bernardo Franco Baís, foi um dos fundadores da cidade e comerciante de sucesso. Após passar por vários internatos, a moça acabou indo morar no Rio de Janeiro para estudar pintura com Henrique Bernadelli, em 1926, etc ...

9. Qual é o tema principal de Humberto Espíndola?
R: Boi

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Jorapimo
Nascido em Corumbá, em 24 de novembro de 1937, José Ramão Pinto de Moraes, o Jorapimo (fusão das duas primeiras letras de cada nome do pintor), começou a pintar aos 14 anos inspirado pelas embalagens de medicamentos que traziam obras de grandes artistas como Van Gogh e Cândido Portinari. Aos 20 anos, decidiu mudar de cidade.
Foi morar em Campinas - São Paulo e depois no Rio de Janeiro. Em uma entrevista ao Diário, o artista lembrou que o reconhecimento de sua arte ocorreu em virtude de sua ousadia pessoal. "Eu estava em um café de Campinas e ouvi dois americanos conversando sobre a abertura do Centro Cultural Brasil - Estados Unidos. Eles debatiam sobre potenciais atrações para o espaço. Pedi licença, entrei na conversa e propus uma exposição de artes. Foi um sucesso”, relembrou. Assim, Jorapimo divulgou seu trabalho e ganhou reconhecimento internacional.
O artista ganhou reconhecimento por retratar a rotina do homem pantaneiro e as belezas naturais do Mato Grosso do Sul. Sua arte, ligada ao impressionismo, é marcada por traços singulares e fortes. Mesmo tendo passado um bom tempo fora de Corumbá, suas obras sempre retrataram o Pantanal e o amor por sua terra natal. “Quando percebi que meu trabalho era conhecido pelas pessoas mesmo sem a assinatura, vi que tinha valor. Assim fiz minha primeira exposição profissional em Corumbá em 1964”, contou.
Jorapimo foi pioneiro da pintura moderna em Mato Grosso do Sul e um dos fundadores da AMA – Associação Mato-grossense de Artes. Participou de exposições em grandes centros do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e também em cidades do Japão, Bolívia, Colômbia, Alemanha e Estados Unidos. O artista plástico morreu na manhã deste domingo, 22 de novembro. Ele estava internado no Hospital Universitário de Campo Grande e faleceu por volta das 06h40. Jorapimo lutava contra problemas renais e um câncer.
Lídia Baís Biografia
Lídia Baís (Campo Grande MS 1900 - idem 1985). Pintora e desenhista. Inicia seus estudos em pintura com Henrique Bernardelli em 1926. Passa o ano seguinte em viagem pela Europa, permanecendo mais tempo em Berlim e Paris, onde tem contato com Ismael Nery. De volta ao Brasil, em 1928, retoma seus estudos sob orientação de Henrique Bernardelli. Em 1950, funda o Museu Baís em Campo Grande, que não chega a ser aberto ao público, e ingressa na Ordem Terceira de São Francisco de Assis, adotando o nome de Irmã Trindade. A partir daí, passa a dedicar-se exclusivamente aos estudos religiosos e filosóficos. Por volta de 1960 publica, sob o nome fictício de Maria Tereza Trindade, o livro História de T. Lídia Baís.
Humberto Augusto Miranda Espíndola (Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro, criador e difusor do tema bovinocultura.

Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.
Painel no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

Espíndola apresenta o tema Bovinocultura em 1967, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília. No mesmo ano é co-fundador da Associação Mato-Grossense de Arte, em Campo Grande, onde atua até 1972. Em 1973 participa do projeto e criação do Museu de Arte e Cultura Popular (que dirige até 1982) e colabora com o Museu Rondon, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá. Em 1974 cria o mural externo, em pintura, granito e mármore, no Palácio Paiaguás, sede do governo estadual de Mato Grosso, e em 1983 é co-fundador do Centro de Cultura Referencial de Mato Grosso do Sul. Em 1979 colabora com o livro Artes Plásticas no Centro-Oeste, de Aline Figueiredo, que em 1980 ganha o Prêmio Gonzaga Duque, da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 1986 é nomeado primeiro secretário de cultura de Mato Grosso do Sul, permanecendo no cargo até 1990. Em 1996 cria o monumento à Cabeça de Boi, em ferro e aço, com 8 m de altura, na Praça Cuiabá, Campo Grande.

Humberto Espíndola realizou várias exposições, no Brasil e em outros países. Ganha vários prêmios, incluindo o prêmio de melhor do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Possui obras em museus como o Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Prêmios

* 1968 - Prêmio Prefeitura no III Salão de Arte Contemporânea de São Caetano do Sul;
* 1968 - Prêmio Prefeitura Municipal no III Salão de Arte Contemporânea de Campinas;
* 1968 - Grande Prêmio cidade de Santo André no I Salão de Arte Contemporânea de Santo André;
* 1968 - Prêmio aquisição no I Salão Oficial de Arte Moderna de Santos, São Paulo;
* 1969 - Prêmio aquisição na III Exposição Jovem Arte Contemporânea, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo;
* 1969 - Prêmio Prefeitura Municipal no I Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte;
* 1975 - Prêmio aquisição no II Concurso Nacional de Artes Plásticas da Caixa Econômica de Goiás, Goiânia;
* 1977 - Prêmio de melhor do ano em pintura, Associação Paulista de Críticos de Arte;
* 1979 - Prêmio aquisição no XXXV Salão Paranaense de Belas Artes, Curitiba;
* 1980 - Prêmio aquisição no I Salão Arteboi, Montes Claros, Minas Gerais;
* 1981 - Prêmio aquisição no I Salão Regional de Arte da Prefeitura Municipal de Goiânia.